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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estamira

Foi dito:

"Fomos condenados a comer do suor de nosso rosto". Trabalhar...sacrifício não. Sacrifício é uma coisa completamente diferente do que trabalhar.

O homem não pode ser incivilizado. Todos tem que ser iguais. A Igualidade é a relevância de quem revelou o homem...seja de que cor for.
A Terra disse. Ela falava. Agora ela esta morta. A Terra é indefesa. Minha carne, meu sangue, é indefeso como a Terra. Mas meu ser não é indefeso.
Bonito é o que fez e o que faz.
Feio é o que fez e o que faz.
A morte é dona de tudo.
Quem fez deus foi os homens.
Eu tenho muitos nomes. De muitos lugares onde eu vivi."


Quem disse isso foi Estamira, no documentário que leva seu nome.
Um retrato da loucura, do medo, da violência, da dor.

Hospícios, lixões, miséria.
Somos capazes de viver em toda parte, de qualquer jeito.

Nosso passado vem em nossa bagagem de mão. Aquilo que trazemos do passado.
Reis e rainhas andando nas ruas. Príncipes e nobres, soldados e seus generais, andam mendigos.

E as dores, muitas vezes, tiram nossa consciência e nos deixam perdidos. Talvez benção esquecer, perder a noção das coisas. Loucura bem vinda.

Grita, Estamira! Amaldiçoe o deus pequeno e perverso que os homens criaram para controlar homens.
Grita, Estamira! Abre a cabeça destes homens perdidos.
Grita, Estamira! Lute pela igualdade, pela moral, pela fraternidade.

Deus salve Estamira, que desde 25 de julho de 2011 vive entre os Espíritos.

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