Hoje saí do mato.
Vesti sapato novo, calça apertada, um sutiã e uma camiseta, penteei os cabelos, pintei os olhos.
E olha que combinei calça e sapato, efeito raro.
Aliás, camiseta combinou com tudo também.
Assim como acontece conjunções astronômicas, com planetas se alinhando no espaço em linhas imaginárias, tem momentos que alinho as peças, produzindo um harmonioso efeito de estar perfeita na roupa certa.
Sapato novo porque me dei de presente umas botas para ralar no sítio, mas como ainda estão novas, saio com elas até quando der... mas são de ralar no mato, sabe?? Andar sem medo de cobra, de inseto corajoso e peitudo, achando que pode f*d*r um ser humano, milhares de vezes maior do que ele.E PODE. Tem inseto que deixa picada doída demais, que leva tempo para passar, fica vermelho e quente, febril numa luta contra veneno. Melhor bota no pé.
Calça apertada porque, na minha magreza, posso vestir uma calça apertada, de cano apertadíssimo, acabando na bota. Fica chique.
Um sutiã foi uma escolha dura. Dia azul, quente, com sol aberto depois de dias chovendo e fazendo o maior frio na roça. Melhor sair com camiseta, esta que combina com o resto, então só posso usar esta camiseta vestindo um sutiã....senão... Meu lado holandês não nega as tetas fartas. hahahaha
Vestida para matar, falta arrumar o cabelo, o rosto.
Esconder as marcas não dá. Estão aqui, balangando nas peles que vão, aos poucos, sobrando pelo corpo.
Creme, cabelos escovados...batom, um lápis nos olhos.
Lembrei das gotas de pinho Alabarda, na minha época de escola. Vinha num saquinho dividido. As balinhas doces e refrescantes de pinho na parte maior. Na menor, o nome e uma frase de impacto:
Fui pra cidade.
Comprei uma torta mousse, dessas prontas, expostas em fartas geladeiras, recheadas destas coisas industriais. Com café, na mesa da varanda da amiga Lelê, ficou perfeita. Devorada por todos, em pouco tempo reduzida a restos doces num pratinho branco de plástico, parcialmente cortado pela faca enlouquecida de vontade do chocolate da torta.
Revi os amigos.
Saí de casa.
Comi torta mousse de chocolate, com café, na varanda da Lelê.
Tá bom demais.
Agora fico no mato.
Escondida.
Pouca voz.
Pouca gente.
Verde.
Vesti sapato novo, calça apertada, um sutiã e uma camiseta, penteei os cabelos, pintei os olhos.
E olha que combinei calça e sapato, efeito raro.
Aliás, camiseta combinou com tudo também.
Assim como acontece conjunções astronômicas, com planetas se alinhando no espaço em linhas imaginárias, tem momentos que alinho as peças, produzindo um harmonioso efeito de estar perfeita na roupa certa.
Sapato novo porque me dei de presente umas botas para ralar no sítio, mas como ainda estão novas, saio com elas até quando der... mas são de ralar no mato, sabe?? Andar sem medo de cobra, de inseto corajoso e peitudo, achando que pode f*d*r um ser humano, milhares de vezes maior do que ele.E PODE. Tem inseto que deixa picada doída demais, que leva tempo para passar, fica vermelho e quente, febril numa luta contra veneno. Melhor bota no pé.
Calça apertada porque, na minha magreza, posso vestir uma calça apertada, de cano apertadíssimo, acabando na bota. Fica chique.
Um sutiã foi uma escolha dura. Dia azul, quente, com sol aberto depois de dias chovendo e fazendo o maior frio na roça. Melhor sair com camiseta, esta que combina com o resto, então só posso usar esta camiseta vestindo um sutiã....senão... Meu lado holandês não nega as tetas fartas. hahahaha
Vestida para matar, falta arrumar o cabelo, o rosto.
Esconder as marcas não dá. Estão aqui, balangando nas peles que vão, aos poucos, sobrando pelo corpo.
Creme, cabelos escovados...batom, um lápis nos olhos.
Lembrei das gotas de pinho Alabarda, na minha época de escola. Vinha num saquinho dividido. As balinhas doces e refrescantes de pinho na parte maior. Na menor, o nome e uma frase de impacto:
"Sorria e finja estar contente, porque aos outros não interessa as mágoas da gente"
Fui pra cidade.
Comprei uma torta mousse, dessas prontas, expostas em fartas geladeiras, recheadas destas coisas industriais. Com café, na mesa da varanda da amiga Lelê, ficou perfeita. Devorada por todos, em pouco tempo reduzida a restos doces num pratinho branco de plástico, parcialmente cortado pela faca enlouquecida de vontade do chocolate da torta.
Revi os amigos.
Saí de casa.
Comi torta mousse de chocolate, com café, na varanda da Lelê.
Tá bom demais.
Agora fico no mato.
Escondida.
Pouca voz.
Pouca gente.
Verde.