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domingo, 11 de dezembro de 2022

Mais uma tentativa de escrever

Mais uma tentativa de escrever.

Dá pra notar que eu não desisti ainda, apesar dos entraves mentais e físicos.

E quais são eles? Vamos lá:

Físicos: começo por este por ser mais fácil. depois dos derrames, um enorme oco se apoderou de minha alma, de meu cérebro, de meu coração. É como se não houvesse sentimento algum nesta área.. Sumiu tudo, desapareceu (só não sei se foi por completo. Sabe, e se de repente eu consigo, por algum milagre, acessar essas memórias afetivas, esses sentimentos que separam nós dos animais, acessar meus sentimentos pelas pessoas perto de mim, que se importam comigo? O que há de errado? Fácil falar que sou de aquário... aquariano não tem sentimentos. Mas devo aceitar o fato que acessando ou não, o que acontece é que eu não sinto amor ou ACHO que não sinto amor por nada ou ninguém. Coisa horrível).

Quem sabe, por alguma manifestação do Divino, eu repare a ponte que me fará passar para outro lado de mim mesma e lá encontrar meus sentimentos

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

 Não escrevo buscando aprovação... escrevo porque sai de mim e isso é muito bom... se fica no corpo não é bom. Coisa ruim se transforma em doença.

E doença eu já tenho de monte. Sem reclamação, só não quero ser eu a responsável por aumentar minha dor, mais do que já tenho e mais do que já faço.

 Estou morando em São José dos Campos, uma cidade grande aqui do estado de São Paulo. Grande mesmo. Estou no 14º andar de um prédio numa rua principal.

Bom local. Barulhento. Mas tem

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Não sei onde vai dar

Eu não sei onde isso vai dar... depois de muitos anos, depois de muita água rolar por debaixo da ponte, depois da virada do século, eu retorno. Não sei se esse texto será publicado, tenho tristeza por pensar naquele blog que já não existe mais...;tudo perdido... isso vai dando um nó no coração, mas depois, o cérebro atua mostrando que tenho uma cópia (saída honrosa) por aqui... então, não está tudo perdido.. uma parte, se foi. Sumiu pelas ondas da net, e não voltarão mais..parte está arquivada no blogger...e eu ainda não sei como trazer meu blog de volta

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Continuo na roça

Continuo na roça, desta vez na cidade. E sabe de uma coisa? Para os citadinos, a cidade onde moro ainda é roça. Não tem Bazar 13, nem Pão de Açúcar. Continua tendo os mercados de gente corajosa. Não adianta querer comprar coisas que se acha em cidade grande. Aqui não tem. Agora encontro até queijos diferentes. Vinhos. Mas daqui a pouco eu me mudo, vou para uma cidade grande. Tudo bem. Ainda terei a roça. Saudades enormes, que não cessam nunca. Acho que vou envelhecer com estas saudades..saudades da mamãe, saudades do papai, saudades da roça... Mas os olhos ainda olham para a frente. Dos cães, eu só tenho a Koíca. Fiel Koíca.

sábado, 1 de abril de 2017

Viver na roça, com saúde, é mais fácil. Viver na roça, sem saúde, é mais difícil. Fico penando nas muitas pessoas que vivem na roça, num dia-a-dia mais complicado, muitas vezes, do que os que vivem nos centros urbanos. Médico, produtos para a casa, como comida, remédios, brinquedos, roupas, cadeiras, jornais, internet, etc... Fico pensando em todas as coisas boas da roça; Fico pensando em todas as coisas não boas da roça. A balança ainda pende para o prato das coisas boas. Ainda sinto que viver no mato é melhor. Viver melhor, para mim, é na paz, na proteção, na fartura de verde, de animais.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Final de ano, mudanças só começando

Depois de algum tempo sem escrever, sento-me para, finalmente, retomar este hábito que, para mim, é bem saudável: escrever, e assim, refletir. É primavera no sítio. Pássaros passam com seus ou suas companheiras (os), nidificando. Cigarras este ano foram poucas. Houve tempo em que elas "gritavam" e nós, humanos, mal conseguíamos ouvir nossas vozes entre os cantos deste incrível inseto. Estes dias viajei. Quase 10 dias no sul do país. Quando volto, um sapo morto dentro do quarto. Logo pensei em energias. Não gostei de saber que um sapo não conseguiu sair do quarto (fechei a porta para que meu gato não entrasse) e que acabou morrendo por lá. Estou dando ou vendendo todos os móveis, estátuas, ofurô, roupas.. acho que, se der para recomeçar do zero, eu vou preferir. Procurar outro canto verde. Continuar minha jornada em outro santo lugar... levar para onde for minha alegria em conviver com seres da natureza. Deixar de lado, mas não escondido, minha tristeza por sair daqui. Certeza de sair de um portal verde, deixando energias de gratidão e reverência. Obrigada, Natureza, por estes anos maravilhosos...

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Olhos de Hitchcock

rs ainda dando um caldo, heim, sr. Hitchcock?? Eterno?? Nada é. Mas o sr. está fazendo um bom trabalho....hahahahahaha

Jonathan Darby no dia das Crianças

lindas as pinturas do trabalho FAVELA, de Jonathan Darby. Vale a pena dar uma olhada falou?? Direto da roça. é de um projeto de 2011, mas você vê alguma coisa desatualizada nele?? nem eu vi nada de velho ou diferente.

Jacarés da Kathleen Maling..lindos de morrer..vai ver

Incíveis os jacarés da Kathleen Maling




Vai conferir.

Meu caminho eu já venci, já trilhei. Agora só falta falar!!!

e a roça continua do mesmo jeito... ??? será??

Eu acho que não.
primeiro porque aqui tudo muda de um dia para o outro. Incrível isso.
Não dá para ser de outro modo. tudo cresce, tudo morre, tudo brota, tudo se mexe, com bichos por toda parte.
Estou de mudança. fico no mesmo terreno, mas em outra casa.

Compartilho as coisas da roça com mais gente, alugando minha casona. Vou morar numa casinha menor, onde vou ter menos trabalho do lado de dentro, para limpar e conservar e mais trabalho do lado de fora. o que é bem mais gostoso.

Eu continuo em minhas metamorfoses. Ainda lutando para reaver meu olho direito.
Mas estou mais presente em meu dia-a-dia e no meu próprio corpo. Aquela sensação de medo de todos e que eu estava fora do corpo passou. Ainda bem.
2015 já tem um TOM, uma cor para mim: um projeto de vida, que se chama: achar o tom certo.

é isso mesmo. eu quero achar o meu tom interno. me explico: eu fiquei muitos anos aguentando um monte de coisas de um monte de gente. sem dizer nada, sem reclamar, dando um duro danado para provar que eu podia fazer tudo sim, sem ajuda de ninguém.

Agora eu pago o preço. mas tudo bem. Eu tô muito orgulhosa de mim mesma.

Eu to falando, gente.
Acho que a luta diária na roça me ajudou muito nesse processo, quero deixar aqui meu depoimento...rsrsrs

Tô falando tudo o que eu sinto, tudo o que eu quero, tudo o que eu penso. Mas ainda não encontrei o tom certo....ainda falo cheia de raiva, o que não posso tolerar.

Não posso, mesmo porque eu não quero ficar mais doente, e isso está em equilibrar o interior, sacou???

O TOM CERTO>
Sem raiva
sem ressentimentos
Sem perdão, tão pouco.

Se vivemos fazendo o melhor que podemos em todos os momentos, pedir desculpas por que?? e para quem??? Podemos pedir para nós mesmos.
Tá, vai. Quer pedir desculpas por ter dito coisas que não devia numa hora difícil??? Pede. Tem gente que precisa ouvir um "desculpa" para se sentir melhor e continuar a viver.

Eu fico pensando se eu fosse esperar todo mundo que me diz algo e eu me sinto ofendida, me responder com um "desculpa" para eu poder continuar falando e vivendo com esta pessoa, eu estou ferrada e a pessoa, se quiser ficar comigo, também.

Se eu esperasse por um perdão ou um pedido de desculpas eu não fazia nada, nem tinha amigos, sacou??

Agora eu estou vendo todas as coisas ruins, chatas, que me incomodam, atrapalham e prejudicam, vendo melhor, isso é, eu estou julgando o que eu quero e o que eu não quero fazer, ouvir e sentir e estou dizendo isso para as pessoas. Estou vendo tudo com meu olho direito está: Branco com manchas pretas e filtro tudo assim. Depois eu falo para a pessoa. Enquanto eu digo o que me incomoda, eu não me acalmo. Ai eu digo, mas digo de forma agressiva, e esse tom de raiva eu quero tirar da voz, quando eu me expresso de meus sentimentos etc.... porque tenho que falar assim tão bravamente?? Meu caminho eu já venci. Eu já trilhei. Agora é só falar.

Se bem que quando se fala, começa-se um novo capítulo, uma nova estória, porque as palavras xoltas saem e fazem mudanças na vida, assim como as palavras presas ficam dento do corpo, provocando, mudando a gente.

De qualquer forma, a roça é porreta.

mexe mesmo.