Real Time Web Analytics

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Olhos de Hitchcock

rs ainda dando um caldo, heim, sr. Hitchcock?? Eterno?? Nada é. Mas o sr. está fazendo um bom trabalho....hahahahahaha

Jonathan Darby no dia das Crianças

lindas as pinturas do trabalho FAVELA, de Jonathan Darby. Vale a pena dar uma olhada falou?? Direto da roça. é de um projeto de 2011, mas você vê alguma coisa desatualizada nele?? nem eu vi nada de velho ou diferente.

Jacarés da Kathleen Maling..lindos de morrer..vai ver

Incíveis os jacarés da Kathleen Maling




Vai conferir.

Meu caminho eu já venci, já trilhei. Agora só falta falar!!!

e a roça continua do mesmo jeito... ??? será??

Eu acho que não.
primeiro porque aqui tudo muda de um dia para o outro. Incrível isso.
Não dá para ser de outro modo. tudo cresce, tudo morre, tudo brota, tudo se mexe, com bichos por toda parte.
Estou de mudança. fico no mesmo terreno, mas em outra casa.

Compartilho as coisas da roça com mais gente, alugando minha casona. Vou morar numa casinha menor, onde vou ter menos trabalho do lado de dentro, para limpar e conservar e mais trabalho do lado de fora. o que é bem mais gostoso.

Eu continuo em minhas metamorfoses. Ainda lutando para reaver meu olho direito.
Mas estou mais presente em meu dia-a-dia e no meu próprio corpo. Aquela sensação de medo de todos e que eu estava fora do corpo passou. Ainda bem.
2015 já tem um TOM, uma cor para mim: um projeto de vida, que se chama: achar o tom certo.

é isso mesmo. eu quero achar o meu tom interno. me explico: eu fiquei muitos anos aguentando um monte de coisas de um monte de gente. sem dizer nada, sem reclamar, dando um duro danado para provar que eu podia fazer tudo sim, sem ajuda de ninguém.

Agora eu pago o preço. mas tudo bem. Eu tô muito orgulhosa de mim mesma.

Eu to falando, gente.
Acho que a luta diária na roça me ajudou muito nesse processo, quero deixar aqui meu depoimento...rsrsrs

Tô falando tudo o que eu sinto, tudo o que eu quero, tudo o que eu penso. Mas ainda não encontrei o tom certo....ainda falo cheia de raiva, o que não posso tolerar.

Não posso, mesmo porque eu não quero ficar mais doente, e isso está em equilibrar o interior, sacou???

O TOM CERTO>
Sem raiva
sem ressentimentos
Sem perdão, tão pouco.

Se vivemos fazendo o melhor que podemos em todos os momentos, pedir desculpas por que?? e para quem??? Podemos pedir para nós mesmos.
Tá, vai. Quer pedir desculpas por ter dito coisas que não devia numa hora difícil??? Pede. Tem gente que precisa ouvir um "desculpa" para se sentir melhor e continuar a viver.

Eu fico pensando se eu fosse esperar todo mundo que me diz algo e eu me sinto ofendida, me responder com um "desculpa" para eu poder continuar falando e vivendo com esta pessoa, eu estou ferrada e a pessoa, se quiser ficar comigo, também.

Se eu esperasse por um perdão ou um pedido de desculpas eu não fazia nada, nem tinha amigos, sacou??

Agora eu estou vendo todas as coisas ruins, chatas, que me incomodam, atrapalham e prejudicam, vendo melhor, isso é, eu estou julgando o que eu quero e o que eu não quero fazer, ouvir e sentir e estou dizendo isso para as pessoas. Estou vendo tudo com meu olho direito está: Branco com manchas pretas e filtro tudo assim. Depois eu falo para a pessoa. Enquanto eu digo o que me incomoda, eu não me acalmo. Ai eu digo, mas digo de forma agressiva, e esse tom de raiva eu quero tirar da voz, quando eu me expresso de meus sentimentos etc.... porque tenho que falar assim tão bravamente?? Meu caminho eu já venci. Eu já trilhei. Agora é só falar.

Se bem que quando se fala, começa-se um novo capítulo, uma nova estória, porque as palavras xoltas saem e fazem mudanças na vida, assim como as palavras presas ficam dento do corpo, provocando, mudando a gente.

De qualquer forma, a roça é porreta.

mexe mesmo.