Eu preciso confessar uma coisa: eu baixo livros em pdf, espalhados pela internet.
Eu sei que pirataria é uma doença moral.
Coisa errada.
Confesso que numa busca frenética de informações sobre livros, acabei achando um pdf de Walter M.Miller Jr., de um livro que eu havia lido fazia muito tempo.
Um cântico para Leibowitz conta a estória de um holocausto nuclear, e o que poderia se transformar a humanidade depois disso.
Os "antigos" somos nós, humanidade antes do cataclismo nuclear que devastou o planeta. Somos nós, com nossos abrigos anti-nucleares, com nossos metrôs subterrâneos, lanchonetes, cinemas e carros de todos os tipos e cores.
Nossa época, carregada de ondas, eletromagnéticas, micro-ondas, ondas de rádio, satélites, chips ou microchips, nanotecnologia e viagens espaciais..o que acontece se uma grande guerra nuclear leva-se o planeta a uma era negra, sem esperanças, sem medicina, sem tecnologia, sem educação...sem cultura...
O planeta já atravessou a Idade Média, e venceu as trevas uma vez.
Pode ser que aconteça uma segunda vez....
A religião já santificou homens que não mereciam ser canonizados. Já queimou livros uma vez, na santa inquisição.
Pode ser que aconteça uma segunda vez...
E assim, numa tentativa de resguardar o pouco que sobrou de livros e cultura, a religião vai repetir a estória, gerando monges copistas, que dedicam suas vidas à reprodução de tudo o que a humanidade guardou de conhecimento e que sobreviveu primeiro á fúria do átomo destruidor, depois sobreviveu à turba enlouquecida, que queimou tudo aquilo que julgavam culpado pela tragédia: cultura e cientistas...
No meio deste enredo, o nascimento de um mito, uma lenda. E, quando enfim a humanidade recupera o ponto em que estava quando se perdeu, e além, nas estrelas, numa saga de 1800 anos.
O livro foi publicado em 1960 e em 1961 ganhou o premio HUGO de melhor obra de ficção científica.
"Pois o Homem era portador
de cultura, assim como portador de uma alma, mas suas
culturas não eram imortais e poderiam morrer com uma
raça ou uma época, e então os humanos reflexos do sentido
divino e os humanos retratos da verdade regrediam, e a
verdade e o sentido residiam, invisíveis, somente no logos
objetivo da Natureza e no Logos inefável de Deus. A verdade
poderia ser crucificada; mas, cedo, talvez ressuscitasse."
Você já leu??
Não??
Eu sei que pirataria é uma doença moral.
Coisa errada.
Confesso que numa busca frenética de informações sobre livros, acabei achando um pdf de Walter M.Miller Jr., de um livro que eu havia lido fazia muito tempo.
Um cântico para Leibowitz conta a estória de um holocausto nuclear, e o que poderia se transformar a humanidade depois disso.
Os "antigos" somos nós, humanidade antes do cataclismo nuclear que devastou o planeta. Somos nós, com nossos abrigos anti-nucleares, com nossos metrôs subterrâneos, lanchonetes, cinemas e carros de todos os tipos e cores.
Nossa época, carregada de ondas, eletromagnéticas, micro-ondas, ondas de rádio, satélites, chips ou microchips, nanotecnologia e viagens espaciais..o que acontece se uma grande guerra nuclear leva-se o planeta a uma era negra, sem esperanças, sem medicina, sem tecnologia, sem educação...sem cultura...
O planeta já atravessou a Idade Média, e venceu as trevas uma vez.
Pode ser que aconteça uma segunda vez....
A religião já santificou homens que não mereciam ser canonizados. Já queimou livros uma vez, na santa inquisição.
Pode ser que aconteça uma segunda vez...
E assim, numa tentativa de resguardar o pouco que sobrou de livros e cultura, a religião vai repetir a estória, gerando monges copistas, que dedicam suas vidas à reprodução de tudo o que a humanidade guardou de conhecimento e que sobreviveu primeiro á fúria do átomo destruidor, depois sobreviveu à turba enlouquecida, que queimou tudo aquilo que julgavam culpado pela tragédia: cultura e cientistas...
No meio deste enredo, o nascimento de um mito, uma lenda. E, quando enfim a humanidade recupera o ponto em que estava quando se perdeu, e além, nas estrelas, numa saga de 1800 anos.
O livro foi publicado em 1960 e em 1961 ganhou o premio HUGO de melhor obra de ficção científica.
"Pois o Homem era portador
de cultura, assim como portador de uma alma, mas suas
culturas não eram imortais e poderiam morrer com uma
raça ou uma época, e então os humanos reflexos do sentido
divino e os humanos retratos da verdade regrediam, e a
verdade e o sentido residiam, invisíveis, somente no logos
objetivo da Natureza e no Logos inefável de Deus. A verdade
poderia ser crucificada; mas, cedo, talvez ressuscitasse."
Você já leu??
Não??