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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Neutrinos e por que amo viver





Hoje, lí um artigo na Scientific American, Brasil, de Lawrence M.Krauss, físico teórico e diretor da Origins Initiative, pertencente à Arizona State University (www.krauss.faculty.asu.edu).
E enquanto eu lia, eu não podia deixar de pensar em comentar aqui o que estava lendo.

O homem é um físico, o que seria mais um reforço, um pleonasmo, daquilo que faz com que Marte e Vênus sejam tão diferentes. Achei que fosse ler mais um artigo "duro", hermético, escrito para outros físicos, afinal, numa revista de Ciência, eu espero o que, não é mesmo?? Achei que fosse ler algo prático...como posso dizer...masculino...

Mas... no primeiro parágrafo ele começa assim:

"Confesso. Tenho e sempre tive uma queda por neutrinos.

Entre todas as partículas conhecidas, só os neutrinos têm delicadas propriedades que se destacam e são românticas o suficiente para inspirar um poema de John Updike* ou mergulhar equipes de cientistas nas profundezas dos segredos durante 50 anos com gigantescos dispositivos eletrônicos para desvendar seus mistérios.

Continua a me assombrar o fato de que, a cada segundo de cada dia, mais de 6.000 bilhões de neutrinos oriundos de reações nucleares dentro do Sol penetram no meu corpo, e a maioria deles atravessará a Terra sem interrupção. Mas me impressiona muito mais que, em vez desse fantasmagorismo, podemos detectá-los, testá-los e revelar seus enigmas"

Pensei em tanta coisa.

Primeiro abrir meus braços nesta imensidão, do alto da montanha, e receber consciente e grata este bombardeio de neutrinos, suaves viajantes do universo infinito. Saber que o Sol, numa explosão nuclear somada a outras despejou no Universo estas partículas fantasmas, viajantes das dimensões do Cosmos, esta neste momento, passando pelos meus poros, entrando em mim... o pensamento me guia num movimento de corpo de abrir o peito e de expandir meus pulmões, como se respirando fundo eu pudesse absorver mais energia do sol. E pensar me faz acreditar nesta energia do sol que esta me transpassando agora, fazendo com que me disponha a absorver energia e deixar que esta luz fique em mim. E saber que está em mim me ajuda a melhorar meu diálogo com minhas células, alimentando-as agora com luz.

Pensei também que o Universo esta cheia de viajantes invisíveis. Os Neutrinos quase não tem massa...são tão pequenos que atravessam um bloco de chumbo sólido SEM ENCOSTAR NA MATÉRIA.Como algo pode passar chumbo sólido e não encostar em nenhuma molécula, em nenhum átomo?? Nada?? Ele simplesmente passa reto.

Fico meio maluca quando leio que "A vida média de um Nêutron livre é de aproximadamente 12 minutos". Tudo bem um cientista, alguém que passou a vida inteira estudando. Mas o mais próximo que eu chego de física é na astronomia, e de raspão. De resto, faço sabão com óleo usado, me aventurando na química...cozinha é alquimia pura..então me sinto ligada ao meio acadêmico científico pós-moderno liberal. Mas que fico doidinha da silva com esses assuntos, lá isso eu fico mesmo.

Aliás, John Updike, que foi citado acima, só poderia escolher

como assunto os neutrinos, ele que escreveu
"As bruxas de Eastwick", uma delícia de filme, com o ótimo Jack
Nicholson como o Diabo e as bruxas Michelle Pfiffer, Susan Sarandom e Cher.



*

Cosmic Gall

John Updike

Neutrinos they are very small.
They have no charge and have no massAnd do not interact at all.The earth is just a silly ballTo them, through which they simply pass,Like dustmaids down a drafty hallOr photons through a sheet of glass.They snub the most exquisite gas,Ignore the most substantial wall,Cold-shoulder steel and sounding brass,Insult the stallion in his stall,And, scorning barriers of class,Infiltrate you and me! Like tallAnd painless guillotines, they fallDown through our heads into the grass.At night, they enter at Nepal
And pierce the lover and his lass
From underneath the bed – you call


It wonderful; I call it crass.

Já que estamos falando em chefes indígenas...





Meu coração chora de saber que nada disso mudou. Nem do lado deles (que já descobriram a verdade), nem dos que não sabem de nada.

Mensagem do Chefe Seattle 

"O Grande Chefe em Washington manda comunicar que deseja comprar nossas terras; O Grande Chefe também nos envia palavras de amizade e de boa vontade. Reconhecemos sua gentileza, porque sabemos que ele não necessita da nossa amizade, mas levaremos em conta que se não o fizermos, o homem branco virá com armas, para tomar nossas terras.Quando o grande Chefe Seattle fala, o Grande Chefe em Washington pode confiar na sua palavra como ele pode contar com o retorno das estações, da Primavera, do Verão, do Outono e do Inverno e as palavras do Cacique são como as estrelas, elas não se desvanecem".
"C omo se pode comprar ou vender o céu, o calor da Terra? Essa idéia nos é estranha, nós não possuímos a frescura do ar ou o brilho da água, como poderíamos vendê-los então?"
"OGrande Chefe em Washington manda comunicar que deseja comprar nossas terras.Oportunamente decidiremos. Todas as partes desta terra são sagradas para o meu povo; cada uma das agulhas brilhantes do pinheiro, todas as areias das praias, toda a bruma no fundo do bosque, toda a clareira ou zumbido de inseto, são sagrados na memória e na experiência do meu povo.Nós sabemos que o Homem Branco não entende as nossas maneiras; para ele, a terra é igual em toda parte, porque ele é um estranho que chega de noite e arranca da terra tudo o que ele necessita; para ele a terra não é a sua irmã, mas sua inimiga e quando ele a conquista, ele segue adiante, ele deixa atrás sepulturas dos seus pais e não se importa; ele seqüestra a terra a seus próprios filhos; ele, o Homem Branco não se importa."
"Estão esquecidos os direitos inatos de seus filhos; sua ambição devorará a terra e deixará somente o deserto. O aspecto de vossas cidades dói na vista do Pele-Vermelha, mas talvez seja porque o Pele-Vermelha é um selvagem e não entende."
"Não há lugar tranqüilo nas cidades do Homem Branco; não há lugar para ouvir as folhas da Primavera ou o sussurro das asas dos insetos, mas talvez, eu seja selvagem e não consiga entender a barulheira, essa barulheira que só insulta os meus ouvidos; mas, o que sobra da vida se o homem não mais pode ouvir o delicioso canto do rouxinol ou as discussões noturnas das rãs em volta do lago? O índio sente a aragem do vento soprando sobre a face do açude e o próprio odor do vento soprando sobre as terras, levado pela chuva do meio-dia ou o próprio vento aromatizado pelo pinheiro; o ar é precioso para o Pele-Vermelha porque todas as coisas compartilham o mesmo suspiro, os animais, as árvores, o homem. O Homem Branco parece que não nota o ar que respira, como o homem que está morrendo, há muitos dias, ele é insensível ao aroma. Se eu decidir aceitar, farei com uma condição: o Homem Branco deverá tratar os animais desta terra como seus irmãos; eu sou selvagem e não conheço outras maneiras. Eu vi apodrecendo nas pradarias milhares de carcaças de búfalos abandonados pelo Homem Branco que os matou a tiros da janela do trem; eu sou selvagem e não posso compreender como este fumegante cavalo de ferro seja mais importante que o búfalo, que nós matamos somente para viver."
"Quando todos os animais desaparecerem, o homem morrerá da grande solidão do Espírito, porque tudo o que acontece aos animais, acontece também ao homem; todas as coisas são interligadas: tudo o que acontecer à terra, acontecerá ao filho da terra". 

Cacique Guaicaipuro


Sabe qual a origem deste texto? E ISSO IMPORTA?
Não para mim.
Não mesmo.
Tá completa, perfeita.
Tô rica.


"A DÍVIDA EXTERNA DA EUROPA

Índio surpreende chefes na reunião de cúpula

Com linguagem simples, que era transmitida em tradução simultânea para mais de uma centena de chefes de estado e demais dignatários da Comunidade Européia, o discurso do Cacique Guaicaipuro Cuatemoc provocou um silêncio inquietante na audiência quando falou:



"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a encontraram só há 500 anos.

O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento, com juros, de uma divida contraída por um Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse.

Outro irmão europeu, um rábula, me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.

Eu também posso reclamar pagamento, também posso reclamar juros.

Consta no Arquivo das Índias. Papel sobre papel, recibo sobre recibo, assinatura sobre assinatura que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América

Terá sido isso um saque?

Não acredito porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao Sétimo Mandamento!

Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão

Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas que qualificam o encontro de "destruição da Índias" ou Arturo Uslar Pietri, que afirma que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos retirados das Américas!

Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de outros empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.

Eu, Guaicaipuro Cuatémoc, prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.

Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "Marshal-tezuma", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho diário e outras conquistas da civilização.

Por isso, ao celebrarmos o Quinto Centenário desse Empréstimo, poderemos nos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo desses recursos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indo-americano Internacional?

É com pesar que dizemos não.

No aspecto estratégico, o dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem um outro destino a não ser terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como um Panamá, mas sem o canal.

No aspecto financeiro foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros, quanto se tornarem independentes das rendas liquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.

Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar. E nos obriga a reclamar-lhes, para o seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos para cobrar.

Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros que os irmãos europeus cobram aos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos emprestados, acrescidos de um módico juro fixo de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos.

Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 180 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300. Isso quer dizer um número para cuja expressão total seriam precisos mais de 300 cifras, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.

Muito peso em ouro e prata! Quanto pesariam calculados em sangue?

Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para pagar esses módicos juros seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demêncial irracionalidade dos pressupostos do capitalismo.

Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam aos índo-americanos.

Porém exigimos a assinatura de uma carta de intenções que discipline aos povos devedores do Velho Continentes e que os obrigue a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permita nos entregá-la inteira como primeira prestação da dívida histórica."

Quando terminou seu discurso diante dos Chefes de Estado da Comunidade Europeia, o Cacique Guaicaipuro Cuatemoc, nem sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a Verdadeira Dívida Externa.

Agora só resta que algum Governo Latino Americano tenha a dignidade suficiente para impor seus direitos perante os Tribunais Internacionais. Os europeus ali reunidos devem ter percebido que nesse tempo de globalização e tecnologia, índio já não quer mais apito, quer que lhe paguem o devido, com juros.

Se tem amigos honestos, faça-os conhecer este discurso. Eles tambem têm sido vendidos."



domingo, 28 de agosto de 2011

Eu agora apresento a vocês : seis graus de separação e a banda 2

Fragmentos de Utopia é um poema cantado.


Um poema que fala para mim, para você.
Que aponta o erro e mostra um caminho.
Que acredita.






                                      Fragmentos de Utopia

Pode parecer ingenuidade
falar de justiça, falar de amor
de sociedade ideal, de bem-estar
de tolerância e perdão.
Falar com amizade,
sem preconceito e sem falsidade.

Pode parecer ingenuidade
criticar a indústria de armamentos
e as suas consequências fatais.
Assim como a destruição da natureza,
por simples capricho
por causa da riqueza vã
que não vai ter onde morar.

Pode parecer ingenuidade
criticar a exploração da criança
a exploração da mulher
a exploração do homem pelo homem
o desrespeito ao idoso
a violência que não para de crescer.

Pode parecer ingenuidade
porque tudo já ficou normal.
Todo mundo aceita
todo mundo aprova
todo mundo aplaude
em cadeia nacional.

Mas nem tudo está perdido.
Ainda existem fragmentos de utopia
gente que escreve poesia
mesmo sem ter grana
gente que acredita no melhor
apesar da falha humana.

Eu agora apresento a vocês : seis graus de separação e a banda 1

Aqui no sítio coisas bem legais acontecem para mexer com nossa vida, transformando o dia-a-dia em uma caixinha mágica de onde tiro surpresas.


Gente legal, que vem e que vai é uma destas surpresas mágicas da caixinha da vida.


O Sílvio veio morar aqui. Por causa das coisas desta vida mesma que nos leva para lá e para cá, ele veio pousar aqui na roça. 


Acorda cedo, trabalha na horta, me ajudando a lidar com aquele universo vivo e saboroso. Fala manso e compassado. Escreve livros.
Já escreveu muitos. Já foi repórter. Fotógrafo. Já viajou o Brasil todo.
Já fez muita coisa na vida. Entre elas, dois filhos e agora os netos, obra indireta, já que vieram por obra da linhagem direta, consanguínea, sim senhor!!!


E pelos caminhos que a vida dá veio a Banda Sexto Grau, e o Sílvio escreveu tudo o que cantar. Porque temos seis graus de separação entre tudo. Entre eu e você.


Eu mesma não vou falar mais... vou cantar... cantar junto. Porque é só assim que as coisas acontecem: quando cantamos juntos... senão não há renovação social.



O recado é da banda Sexto Grau, que vale a pena ser ouvido. É só aumentar o volume e clicar.


Novos rumos

Você nem imagina o que eu penso
você nem imagina o que eu posso pensar
você nem imagina o que eu faço
você nem imagina o que eu posso fazer
no palco do meu dia a dia
no meio do que me acontece
com olhos no que eu reconheço
ao lado de quem me apetece

no palco do meu dia a dia
no meio do que me acontece
com olhos no que eu reconheço
ao lado de quem me apetece

Na hora do melhor encontro
a salvo de qualquer cilada
distante do que me persegue
eu sigo rumo a outra estrada.




quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Twyla Nitsch e as regras para viver

Eu não conhecia a Vovó Twyla Nitsch.



Ela nasceu numa tribo Sêneca, e desde pequena, conhecia seu destino. Seu avô, um grande mestre de suas tradições (cujos trabalhos de orador ainda são estudados por muitos) , lhe deu um nome mesmo antes dela nascer, Yeh-Weh-Node - "Ela, cuja voz Viaja sobre os Quatro Ventos" - que representou exatamente tudo o que ela fez, espalhando seus ensinamentos ancestrais para a Austrália, África, Holanda, Alemanha, Polônia, Canadá, Israel, Rússia, Japão , as Ilhas Britânicas, Itália e Estados Unidos. Em abril de 1999, ela recebeu o prestigioso Prêmio Norte-americano Vivendo Tesouros em reconhecimento do trabalho de sua vida. Ela fundou e liderou o Clã dos Lobos, uma organização internacional que promove os ensinamentos de seus antepassados.


Os sênecas, sociedade indígena composta de vários clãs, são um dos membros originais da Liga de Paz das cinco nações, conhecida como a Confederação Iroquois. Seu clã, o clã Wolf, é responsável pelos ensinamentos da sabedoria, filosofia e profecias sobre o planeta Terra, a quem chamam de Mãe, desde os anos de 1700. Dizem que todas as criaturas são membros da mesma família, que todos nascemos unidos e que nosso destino é reclamar a Unidade. Nosso destino é sermos, conscientemente, Um Só SER. 

Putz...isso é divino, maravilhoso.

Desde 2007, Vovó Twyla Nitsch percorre a Estrada Azul do Espírito, mas tudo o que ela fez, e falou, permanecerá vivo.




É dela as regras para ser humano:

1. Você receberá um corpo. Pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu durante essa rodada.

2. Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal, de período integral, chamada vida. A cada dia, nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições. Você poderá gostar das lições ou considerá-las irrelevantes ou estúpidas.

3. Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não dão certo fazem parte do processo, assim como as bem sucedidas.

4. Cada lição será repetida até que seja aprendida. Cada lição será apresentada a você de diversas maneira, até que a tenha aprendido. Quando isso ocorrer, você poderá passar para a seguinte. O aprendizado nunca termina.

5. Não existe nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições para aprender.

6. “Lá” não é melhor do que “aqui”. Quando o seu “lá” se tornar em “aqui”, você simplesmente entenderá que o melhor é viver o "aqui" e "agora".

7. Os outros são apenas seus espelhos. Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.

8. O que fizer de sua vida é responsabilidade sua. Você tem todos os recursos de que necessita. O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.

9. As respostas estão dentro de você. Tudo o que tem a fazer é meditar, analisar, ouvir e acreditar.

10. Você se esquecerá de tudo isto!



por Twyla Nitsch, Anciã da tribo Iroquois

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Apaixocólico anônimo

APAIXOCÓLICO ANÔNIMO
(ERASMO CARLOS)

DESDE O DIA EM QUE PROVEI
O SABOR DO SEU DESEJO
NUNCA MAIS TIVE SOSSEGO
COMO UM BÊBADO ME VEJO
ESCRAVO DO SEU MEL
DO SEU MEL

JAMAIS ESQUECI O GOSTO
E O QUE PROVOCOU EM MIM
PARECIA QUE EU BEBIA
TUDO QUE VOCÊ SENTIA
VI FOGOS DE ARTIFÍCIO
COMO O CÉU DE UM VÍCIO
ME TENTANDO
ME LEVANDO...

E A INVASÃO DO PARAÍSO
PELA PORTA PRINCIPAL
FEZ DE MIM
FIEL REFÉM DO SEU QUINTAL

E OS MOMENTOS SENSUAIS
ERAM SONHOS TÃO REAIS
QUE EU SONHAVA ACORDADO SÓ PRA TER

A RAZÃO DO GOSTO PRA VIVER
E OUTRA DOSE AO AMANHECER
COM O SOL
PRA BEBER, SEU PRAZER...

HEY TODO MUNDO
SOU UM APAIXOCÓLICO
ANÔNIMO OU NÃO VICIADO
BEBENDO AS DELÍCIAS
SAUDÁVEIS DO AMOR

HEY TODO MUNDO
HEY TODO MUNDO...

Surpresas gostosas que só a net pode me dar...
Viajar pelas ondas do cyber espaço, cores e imagens, músicas e informação...

Nova música do Erasmo Carlos... linda.
Nem vou comentar muito que é pra não estragar.


Onde você estiver. fazendo o que for... vendendo carros, mexendo no mato, andando com os filhos, de moto, não importa..eu estarei sempre com você.

domingo, 21 de agosto de 2011

Homens de verdade não maltratam animais.


Preciso falar mais alguma coisa?
Muito lindo..


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Just in case...



Recomendações de saúde para baixa umidade do ar

Índices entre 20 e 30% 
- Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;
- Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água;
- Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol e em áreas vegetadas
- Ingerir bastante água.

Índices entre 12 e 20%
- Observar as recomendações do estado de atenção;
- Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
- Evitar aglomerações em ambientes fechados;
- Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Índices abaixo de 12%
- Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
- Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h;
- Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas;
- Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos.
Isso me lembra  aquela frase:
In case of atomic attack
Open your legs
Put your head between your legs
And kiss your ass goodbye
Que absurdo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Palavras soltas ao vento

Sabe, "Palavras soltas ao vento" pode significar que as palavras serão levadas pelo vento e não poderão mais ser resgatadas. Depois que se falou, não tem mais volta. Isso é dito principalmente quando calúnias são levantadas contra alguém. Depois que são levadas por ai, fica difícil recolher, desdizer.


"Palavras soltas ao vento" pode dizer também da vontade de que outras pessoas, do tipo que leem palavras ao vento, fiquem sabendo o que você pensa. Eu queimo restos de unhas e cabelos no fogão à lenha para que todos da Natureza sintam meu cheiro e saibam que eu moro aqui. Deixo que o vento leve todas as informações para os seres de outras dimensões.

"Palavras soltas ao vento" pode significar também uma gestação, algo que se solta ao Universo, e espera que chegue no ouvido de certo deus ou deusa que ajudem na realização deste sonho, ou projeto, ou desejo, ou seja lá o que se pedir ao vento.

Palavras soltas ao vento pode ser palavras que não são ditas para serem ouvidas. Ou sentidas, da forma mais corriqueira. Podem ser palavras secretas, fórmulas de alguma oração ou poção mágica, quase sempre com endereço certo, que são proferidas em voz baixa, de cabeça baixa, com uma vela acesa na mão.

De qualquer forma, palavras soltas ao vento falam de coisas que vem de dentro do peito, e que não devem ser ouvidas com desdém, com desrespeito...
Afinal, somos responsáveis por tudo o que fazemos, dizemos, pensamos, escrevemos, falamos, sentimos...
O importante é que, depois de sentido, dito, pensado, não dá mais pra voltar atrás.

São pedaços de gente, levados mundo afora pelo vento.
Voar!!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Série sonhos - O navio abatido

Não era Titanic. Não era.


Eu "acordei" com a água batendo no meu corpo. Levantei assustada de uma cama já toda encharcada de água fria demais. Minha primeira reação foi pegar a criança que estava deitada num berço, ao lado da cama, e forçar a porta, que não queria abrir. Estávamos, a criança e eu, molhados de água fria e presos na estreita cabine que nos servia de quarto.

Agarrei firme a criança e comecei a bater na porta com meus pés. Ela cedeu e eu vi um corredor com tapete vermelho, enfeites dourados, lustres pequenos, com pouca iluminação.O bebê não chorava, nem emitia ruído algum, apesar de estar acordado. Era madrugada. Todos dormiam.

Do outro lado do corredor, havia uma porta. Com água até os joelhos, bati freneticamente na porta, gritando: "-Senhora, senhora, o navio está afundando". Não ouvi quase ruídos e bati com os pés na porta como fiz com a outra.

O casal acordou sobressaltado comigo, segurando o filho deles e gritando que o navio estava afundando".
A mulher logo levantou. Cabelos longos e escuros, pele branca, bem cuidada. Ainda me lembro da camisola de renda, longa e branca se molhando na água fria.

Eu sabia que iríamos morrer.

Acordei nervosa, dentro do quarto de meus pais.
Abri a porta do quarto deles a pontapés e segurava o meu travesseiro como se segura um bebê.

A voz da minha mãe estava dentro da minha cabeça, me chamando: "-Acorda, filhinha. Isso é um pesadelo".
Eu chorava. Tinha 14 anos e acabava de ter a experiência mais louca do mundo. Dormir como eu, acordar dentro de um navio afundando em águas geladas e de novo acordar como eu, seca e criança.

Sonho?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estamira

Foi dito:

"Fomos condenados a comer do suor de nosso rosto". Trabalhar...sacrifício não. Sacrifício é uma coisa completamente diferente do que trabalhar.

O homem não pode ser incivilizado. Todos tem que ser iguais. A Igualidade é a relevância de quem revelou o homem...seja de que cor for.
A Terra disse. Ela falava. Agora ela esta morta. A Terra é indefesa. Minha carne, meu sangue, é indefeso como a Terra. Mas meu ser não é indefeso.
Bonito é o que fez e o que faz.
Feio é o que fez e o que faz.
A morte é dona de tudo.
Quem fez deus foi os homens.
Eu tenho muitos nomes. De muitos lugares onde eu vivi."


Quem disse isso foi Estamira, no documentário que leva seu nome.
Um retrato da loucura, do medo, da violência, da dor.

Hospícios, lixões, miséria.
Somos capazes de viver em toda parte, de qualquer jeito.

Nosso passado vem em nossa bagagem de mão. Aquilo que trazemos do passado.
Reis e rainhas andando nas ruas. Príncipes e nobres, soldados e seus generais, andam mendigos.

E as dores, muitas vezes, tiram nossa consciência e nos deixam perdidos. Talvez benção esquecer, perder a noção das coisas. Loucura bem vinda.

Grita, Estamira! Amaldiçoe o deus pequeno e perverso que os homens criaram para controlar homens.
Grita, Estamira! Abre a cabeça destes homens perdidos.
Grita, Estamira! Lute pela igualdade, pela moral, pela fraternidade.

Deus salve Estamira, que desde 25 de julho de 2011 vive entre os Espíritos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que faz do homem um homem??

O que torna um ser humano "humano"?

Será que vem da origem? da herança genética de nossos ancestrais? Essa heraça cromosomica que vem desde nossos ancestrais macacóides nos carrega de humanidade?
Vendo pelas ruas de hoje em dia, eu fico na dúvida.

Passei por mendigos ontem de noite. Rua fria, suja, o mal cheiro de seres que não tomam banho e nem se limpam. Faz tempo que a miséria faz isso com os seres humanos. Isso tira a dignidade, mas ainda são humanos debaixo do lixo.
Ví homens da história, moderna ou antiga, que perderam a razão e se transformaram em monstros. Mas ainda assim são humanos. Lí uma vez que os filhos dos generais de Hitler faziam terapia e se tratavam da enorme vergonha de serem filhos de carrascos de milhões. Guering e outros generais de Hiltler foram ótimos pais, cuidando amorosamente de seus filhos, que nunca desconfiaram de seus "trabalhos" em campos de concentração. Depois da guerra, entraram em contato com a dor de saber que seus pais eram monstros.

Nas televisões do mundo todo, pessoas matam pessoas por nada. Ciúmes, stress, preconceito.

Animais são tratados com desrespeito, desconsideração, desamor, de forma cruel em casas particulares, laboratórios, ruas, circos, selvas e florestas. Torturados, maltratados, andam pelo mundo convivendo com os seres mais inteligentes do planeta.

Crianças são tratadas da mesma forma, ás vezes pior.

Estupros, crimes "pacionais", guerras, preconceito. Tudo isso não tira a humanidade do ser humano.

Continuam vivendo com homens e mulheres soltos pelo planeta. O sol nasce e morre todos os dias para eles também.

Acredito que, quando nossos espíritos evoluíram do Reino animal para o Hominal, receberam em seus corpos espirituais as marcas da humanidade. Serão seres humanos á partir daquele ponto, e nada do que fizerem, os trarão de volta ao Reino Animal.

Serão nossas escolhas? Será o modo como decidimos as coisas?

Eu estou perdida.
Acreditar que somos seres humanos, sem retorno a reinos inferiores, me faz ainda mais perdida.

O que estamos fazendo??
Como resolvemos viver nossas vidas?
Como tratamos nossos iguais?
Como tratamos os nossos amigos ïnferiores", de outros reinos?
Quais são as escolhas que fazemos em situações de risco?
Por que estamos tão violentos?
Como isso tudo vai terminar?

Se o mundo acabar em 2012, talvez seja a melhor coisa a acontecer, tanto para os seres que vivem conosco (vão se livrar de nós), quanto para nós mesmos (vamos morrer antes de cometermos mais erros).

Escolher a pílula vermelha ou a azul?? Sair da Matrix, cair na real.
Acordar de um longo e perigoso sono.
A alma do ser humano tem que despertar.
Temos que mudar alguma coisa, porque do jeito como está não vai dar um fim bom para ninguém.

Vida, vida, vida.
Dom precioso.
Acordar para a vida.
Uma necessidade coletiva.
Sair da Matrix.
Um final luminoso para todos nós.