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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Mortadela no anzol!!

E lá vai o carrinho andando pelas estradas, levando a gente para casa de amigos, em bairros distantes... Chegando lá, festa, abraços e beijos, amigos novos, prazer em conhecer, tudo bem? que legal, senta aí...nossa?? que mortadela no anzol é essa? E sentei na soleira da porta que abre farta para o lago. Lindo lado, cheio de peixes. Meu amigo jogou no laguinho 700 alevinos de tilápia e alimenta, cuida da água, e percebe coisas na rotina que não estão boas... E aí entra a traíra, ou melhor, traíras. Uma grandona, outra média e outra menor. Pensei logo numa família de traíras, felizes com a farta refeição súbita: 700 ovelhinhas tenras e deliciosas "pastando" no lago, ali, logo debaixo dos narizes deles. E lá vai meu amigo colocar na ponta do anzol cruel a mortadela, para atrair a danada da família traíra para a morte. Peixe pré-histórico... putz...dorme na lama, na terra, quando falta água. Incrível, né?? E batendo papo com a amiga nova fiquei sabendo que na roça se come goiaba com bicho para os filhos nascerem com olhos azuis. :D E que comendo três peixinhos vivos log ao entrar no rio faz com que o engolidor aprenda a nadar de imediato. Fato comprovado pelas crianças locais, que engolem as pequeninas criaturinhas saltitantes em pequenas e sujas peneiras e saem nadando como golfinhos. :D Hoje, conversando coma vizinha, soube que há garantia de que dá certo, tanto uma como outra. E chove na roça. Finalmente. Mais água para a terra, para as flores, para tilápias e traíras no lago do Rodrigo.

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