Olha só como as coisas na roça deixam de ser calmas de uma hora para outra sem ser aquela loucura de violência e destruição que logo vem á cabeça quando se fala em "loucura"...
Quando digo loucura não me refiro então às coisas que não tem solução, como morte ou doença grave...loucura é loucura mesmo, quando eu levanto e olho para a janela e dou de cara com um enxame enorme de vespas procurando uma casa para se enfiar debaixo de alguma telha ou no chapéu da lareira. A cena é uma loucura de se ver, pois são dezenas de dezenas destas bichinhas cheias de vigor e destemor. São pequenas, mas seus ferrões doem demais, para quem já foi picado e que sabe dos dias engolindo aquele ardor na região picada.
Aí sabe o que eu faço?
Eu saio correndo fechando portas e janelas. Não quero dúzias destas voadoras entrando à toda atrás de mim aqui dentro de minha casa. Desaforo seria, não??
Então fecho tudo. Aí, no fogão e na lareira, faço fogo, porque ai a fumaça vai espantar as ditas, que assim procurarão outro lugar para fazer sua preciosa casa.
Loucura, né?? Ou não??
Loucura acordar com estouros na caixa de eletricidade. Aquela que ninguém aqui em casa chega perto sem sentir medo. Sim, porque ela dá um certo temor, quando se pensa que a eletricidade vem debaixo da terra, puxada pelo Rodrigo, que subiu pela montanha trazendo cano, e depois subiu levando o fio de cobre, e depois desceu com o fio, para dar o "retorno" lá embaixo. Algo assim, que confesso, não entendo direito. E por não entender, temo. Sacou??
Aí, com tanto estouro, fomos para Monteiro, procurar alguém (depois do café com pão e manteiga e suco de laranja, lá na padoca do Marcos e da Marisa). Foi o Marcos quem me indicou o Valdir, que veio na sua moto ver o que podia fazer para acabar com os estouros. Voltamos para casa e lá no alto da igreja vimos a festa da turma aqui da roça para Santa Ana. Chegamos na hora do leilão de porcos e bois já mortos, limpos devidamente, leiloados para as pessoas na região, arrecadando dinheiro para a Igreja Católica, que vive do amor dos fiéis, que lotaram a construção azul típica de bandeirinhas coloridas, carros estacionados pelas montanhas... Estava cheio mesmo.
Agora tudo resolvido.
Eletricidade feita, arrumada...banho tomado, louça anda vou lavar.
Mas a festa tá lá...
Vem pra roça, vem!!
Quando digo loucura não me refiro então às coisas que não tem solução, como morte ou doença grave...loucura é loucura mesmo, quando eu levanto e olho para a janela e dou de cara com um enxame enorme de vespas procurando uma casa para se enfiar debaixo de alguma telha ou no chapéu da lareira. A cena é uma loucura de se ver, pois são dezenas de dezenas destas bichinhas cheias de vigor e destemor. São pequenas, mas seus ferrões doem demais, para quem já foi picado e que sabe dos dias engolindo aquele ardor na região picada.
Aí sabe o que eu faço?
Eu saio correndo fechando portas e janelas. Não quero dúzias destas voadoras entrando à toda atrás de mim aqui dentro de minha casa. Desaforo seria, não??
Então fecho tudo. Aí, no fogão e na lareira, faço fogo, porque ai a fumaça vai espantar as ditas, que assim procurarão outro lugar para fazer sua preciosa casa.
Loucura, né?? Ou não??
Loucura acordar com estouros na caixa de eletricidade. Aquela que ninguém aqui em casa chega perto sem sentir medo. Sim, porque ela dá um certo temor, quando se pensa que a eletricidade vem debaixo da terra, puxada pelo Rodrigo, que subiu pela montanha trazendo cano, e depois subiu levando o fio de cobre, e depois desceu com o fio, para dar o "retorno" lá embaixo. Algo assim, que confesso, não entendo direito. E por não entender, temo. Sacou??
Aí, com tanto estouro, fomos para Monteiro, procurar alguém (depois do café com pão e manteiga e suco de laranja, lá na padoca do Marcos e da Marisa). Foi o Marcos quem me indicou o Valdir, que veio na sua moto ver o que podia fazer para acabar com os estouros. Voltamos para casa e lá no alto da igreja vimos a festa da turma aqui da roça para Santa Ana. Chegamos na hora do leilão de porcos e bois já mortos, limpos devidamente, leiloados para as pessoas na região, arrecadando dinheiro para a Igreja Católica, que vive do amor dos fiéis, que lotaram a construção azul típica de bandeirinhas coloridas, carros estacionados pelas montanhas... Estava cheio mesmo.
Agora tudo resolvido.
Eletricidade feita, arrumada...banho tomado, louça anda vou lavar.
Mas a festa tá lá...
Vem pra roça, vem!!
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