Tudo bem.
Tem dia que parece noite, certo??
Acordei 6:00 da manhã hoje ouvindo um movimento incomum no forro do telhado de minha casa.
Faz um tempo já (meses) que eu ouço quando os tais morcegos chegam e saem para suas rondas de fome pela noite na roça.
Dá para seguir quando chegam, e se arrastam pelo forro, subindo o telhado, por dentro, como se tivesse corredores, levando aos cômodos de uma casa.
Caminham rápidos, muito rápidos, guinchando alto, conversando com seus pares, certamente fazendo reconhecimentos de cheiros, ruídos, se esfregando e cheirando aos berros (berros para um morcego, pois os guinchos são realmente bem altos).
Dá até para brincar na imaginação.
A família (morcegos são muito familiares) se reunindo, contando como foi sua noite, todo mundo feliz de estar em casa. O dia nascendo lá fora, todo mundo devidamente cheirado e reconhecido, cada um vai para seu cantinho, ainda gritando feliz, e se aconchega, roda mais um pouco, guincha mais um pouco, roda mais um tanto e... pronto! Passam o dia em silêncio.
Eu já tentei espiar de todo quanto foi jeito... subi no morro atrás da casa, nada.
Fui pela lateral, esperando vê-los entrar ou sair (claro que eu fui no horário comum deles, na troca dos horários, se é que você me entende!). Nada.
E hoje eu acordei com eles. Estão muito barulhentos, e suas unhas raspando no forro fino de madeira que nos separa, deu muita aflição. Preciso pedir, urgente, que o Rodrigo venha me acudir.
Rodrigo é um "faz tudo".
Vive no Souza, um bairro de Monteiro Lobato.
Construiu sua casa com as próprias mãos. Vi vários estágios da construção. Primeiro, quarto banheiro. Quarto expandiu, sala apareceu, cozinha entrou (ficava do lado de fora, na lavanderia improvisada), banheiro ganhou um certo status, hall de entrada estilo mediterrâneo (ele nem sabia, foi esfregando a argamassa branca nas paredes com as mãos, e lá estava eu, numa casinha grega. Até um jarro estilo ânfora no chão, com folhagens secas das árvores do local. Moço fino, de bom gosto natural. Gosta de ver revistas de casa e construção, sabe?? (eu também adoro).
Se alguém já viveu a experiência de ter morcegos no forro do telhado, me dá um toque. Já ouvi dizer que não adianta fechar os buracos. Eles voltam. E num telhado alto assim, eles entram mesmo.
Eu não sabia disso de voltarem sempre. Na primeira casinha onde morei por aqui, eu tive morcegos entrando nos buracos do forro da cozinha. Esperei que saíssem, de noite, e fui com jornal embebido em pimenta, muita pimenta. Forrei todas as entradas da casa, já que a cozinha era bem baixinha (ainda é). Não aumentamos porque achamos que faz parte do charme ser pequenina, de boneca, quase. Fogão á lenha bem perto da chaminé não ia dar certo.... subimos a torre da chaminé, provocando então a subida rápida do ar quente e enfumaçado.
Bom, aventuras na roça.
Bom dia para vocês.
Tem dia que parece noite, certo??
Acordei 6:00 da manhã hoje ouvindo um movimento incomum no forro do telhado de minha casa.
Faz um tempo já (meses) que eu ouço quando os tais morcegos chegam e saem para suas rondas de fome pela noite na roça.
Dá para seguir quando chegam, e se arrastam pelo forro, subindo o telhado, por dentro, como se tivesse corredores, levando aos cômodos de uma casa.
Caminham rápidos, muito rápidos, guinchando alto, conversando com seus pares, certamente fazendo reconhecimentos de cheiros, ruídos, se esfregando e cheirando aos berros (berros para um morcego, pois os guinchos são realmente bem altos).
Dá até para brincar na imaginação.
A família (morcegos são muito familiares) se reunindo, contando como foi sua noite, todo mundo feliz de estar em casa. O dia nascendo lá fora, todo mundo devidamente cheirado e reconhecido, cada um vai para seu cantinho, ainda gritando feliz, e se aconchega, roda mais um pouco, guincha mais um pouco, roda mais um tanto e... pronto! Passam o dia em silêncio.
Eu já tentei espiar de todo quanto foi jeito... subi no morro atrás da casa, nada.
Fui pela lateral, esperando vê-los entrar ou sair (claro que eu fui no horário comum deles, na troca dos horários, se é que você me entende!). Nada.
E hoje eu acordei com eles. Estão muito barulhentos, e suas unhas raspando no forro fino de madeira que nos separa, deu muita aflição. Preciso pedir, urgente, que o Rodrigo venha me acudir.
Rodrigo é um "faz tudo".
Vive no Souza, um bairro de Monteiro Lobato.
Construiu sua casa com as próprias mãos. Vi vários estágios da construção. Primeiro, quarto banheiro. Quarto expandiu, sala apareceu, cozinha entrou (ficava do lado de fora, na lavanderia improvisada), banheiro ganhou um certo status, hall de entrada estilo mediterrâneo (ele nem sabia, foi esfregando a argamassa branca nas paredes com as mãos, e lá estava eu, numa casinha grega. Até um jarro estilo ânfora no chão, com folhagens secas das árvores do local. Moço fino, de bom gosto natural. Gosta de ver revistas de casa e construção, sabe?? (eu também adoro).
Se alguém já viveu a experiência de ter morcegos no forro do telhado, me dá um toque. Já ouvi dizer que não adianta fechar os buracos. Eles voltam. E num telhado alto assim, eles entram mesmo.
Eu não sabia disso de voltarem sempre. Na primeira casinha onde morei por aqui, eu tive morcegos entrando nos buracos do forro da cozinha. Esperei que saíssem, de noite, e fui com jornal embebido em pimenta, muita pimenta. Forrei todas as entradas da casa, já que a cozinha era bem baixinha (ainda é). Não aumentamos porque achamos que faz parte do charme ser pequenina, de boneca, quase. Fogão á lenha bem perto da chaminé não ia dar certo.... subimos a torre da chaminé, provocando então a subida rápida do ar quente e enfumaçado.
Bom, aventuras na roça.
Bom dia para vocês.
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