E na roça vai-se ás urnas votar naqueles em quem acreditamos para legislar por nós.
O que eu vi foi muita sujeira na rua.
Vi gente mal vestida, mal calçada, vi gente bonita e feia.
Vi muito animal magro, ferido, faminto e perdido na rua.
Vi o bar lotado de caipira pinguço, de peito de fora, chapéu de Cowboy na cabeça ignorante, "beudos" com cachaça de última, baratinha e cruel, fazendo que os estalos de língua sejam ouvidos do outro lado da rua.
Vi turistas, de chapéu na cabeça, óculos escuros, shorts ou bermuda, andando de mãos dadas, com família,
Vi cachorrinho pequenino correndo solto na estrada. Este eu até parei o carro, fechei o trânsito na estrada. O cachorrinho corria como louco, não se vendo as pernas finas e rápidas. Corisco canino, e os carros iam parando...a fila ia aumentando, aumentando, até que deu volta na curva, lá trás. Todo mundo me vendo correr pela estrada, atrás do pequeno que se escondeu como rato no meio do mato. O ônibus que estava na frente seguiu com o cortejo atrás,e era carro que não parava mais. Eu, vermelha, ofegante, recebia os elogios dos amigos motoristas. rs
Mico á parte, eu ainda penso naquele cachorrinho perdido, ali na mata, com fome talvez. Tinha coleira prateada, com dentes, lembrando um doberman minúsculo e assustado. Que pena.
Não sei se tem candidato descente. Se tem, eu não conheço. Justifiquei, já que meu título é de outra cidade. Abracei São Chico como morada provisória, até o rio me levar para outra curva...
O que eu vi foi muita sujeira na rua.
Vi gente mal vestida, mal calçada, vi gente bonita e feia.
Vi muito animal magro, ferido, faminto e perdido na rua.
Vi o bar lotado de caipira pinguço, de peito de fora, chapéu de Cowboy na cabeça ignorante, "beudos" com cachaça de última, baratinha e cruel, fazendo que os estalos de língua sejam ouvidos do outro lado da rua.
Vi turistas, de chapéu na cabeça, óculos escuros, shorts ou bermuda, andando de mãos dadas, com família,
Vi cachorrinho pequenino correndo solto na estrada. Este eu até parei o carro, fechei o trânsito na estrada. O cachorrinho corria como louco, não se vendo as pernas finas e rápidas. Corisco canino, e os carros iam parando...a fila ia aumentando, aumentando, até que deu volta na curva, lá trás. Todo mundo me vendo correr pela estrada, atrás do pequeno que se escondeu como rato no meio do mato. O ônibus que estava na frente seguiu com o cortejo atrás,e era carro que não parava mais. Eu, vermelha, ofegante, recebia os elogios dos amigos motoristas. rs
Mico á parte, eu ainda penso naquele cachorrinho perdido, ali na mata, com fome talvez. Tinha coleira prateada, com dentes, lembrando um doberman minúsculo e assustado. Que pena.
Não sei se tem candidato descente. Se tem, eu não conheço. Justifiquei, já que meu título é de outra cidade. Abracei São Chico como morada provisória, até o rio me levar para outra curva...
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