Quem já fez reforma, sabe: o buraco não tem fim.
Se vai trocar a pia, o encanamento todo parece "fazer bico", e assim tudo cresce... e a compra de material não é nada ecológico, e nada barato. Reformar, penso eu, gasta mais do que construir do novo.
E o cartão de crédito aparece com aquelas contas enormes, resultados que doem na alma... ver tudo aquilo cair na conta, avermelhando minhas finanças...mas tudo bem.... tá ficando linda.
E aí vem a brincadeirinha de resgatar os pontos do cartão de crédito: pela pontuação, você escolhe o que quer ganhar: máquina de água á jato, claro...quem não pediria isso, no meio de eletrodomésticos, relógios, eletroeletrônicos..?? E lá veio a máquina de água a jato, pelo correio.
Caixa fechada, não tem jeito: lembra sempre presente, dá aquela sensação gostosa de que esta ganhando algo bem legal...sentada no quintal verde, cheio de árvores e pássaros, com meus gatinhos á volta, o som do rio finalizando a cena bucólica e real, pois eu estava lá, sentada, montando a máquina nova. Parecia uma metralhadora que cospe água fresca com força enorme.
Teste um: liguei a máquina sem ligar a torneira. Correria. Desliga a máquina, para não queimar. Corre para o tanque. Liga a torneira e...
Teste dois: beleza...jato forte, limpando o limo que deixou o chão, em volta da casinha de caboclo, preto e feio... era mais do que hora limpar tudo aquilo, e a chegada da máquina veio mesmo á calhar.
Teste três: madeiras amontoadas durante muito tempo sem mexer, aqui na roça, não é prudente, e na "lavança" toda, vejo no meio de algumas vigas, uma casca transparente na forma da cobra que a soltou ali. Meu coração saltou dos 80 para 180 batimentos por minuto em poucos segundos. A adrenalina já deixou me deixou alerta. Me sentia a tenente Ripley, andando na nave Nostromo, procurando a fera bestial que largara aquela casca no chão.
Lá estava ela...uma jararaca enrolada e nervosa, no meio da madeira, mostrando suas intenções de atacar caso eu chegasse mais perto..mas ela não sabia que aquela metralhadora em minhas mãos seria a arma certa para dar fim na besta... que se esconde no meio daquela madeira toda, forçando a buscar, uma a uma, madeirinha por madeirinha, pela cobra Jararaca.
Confesso que, ao ver o bobo do Bourbon chegando para ver o que acontecia, me deu arrepios. Meu gatinho é muito bobo, muito panaca, mal consegue matar uma borboleta que se debate no chão. Não sei o que eu fiz... castração não é lobotomia... mas ele é assim mesmo. Enorme e, tenho certeza, um nobre representante da família dos Garfields. E lá estava a cobra e meu gatinho Buba (apelido de Bourbon)..eu tinha que fazer alguma coisa...mudei a ponta, e o jato mudou para um leque lindo de água fria, suave mas ruim o bastante para mandar o gato boboca embora.
Agora éramos besta e eu, com meu lança-água á jato, com o bico de novo no tiro certo do jato forte..de madeira em madeira, fomos atrás da pobre da cobra... que no final das contas, aproveitou-se do ambiente e tratou de refugiar-se no meio do mato.
Lição aprendida... tudo limpo.
Nada acumulado.
Tudo fluindo.
É assim que tem que ser...
Se vai trocar a pia, o encanamento todo parece "fazer bico", e assim tudo cresce... e a compra de material não é nada ecológico, e nada barato. Reformar, penso eu, gasta mais do que construir do novo.
E o cartão de crédito aparece com aquelas contas enormes, resultados que doem na alma... ver tudo aquilo cair na conta, avermelhando minhas finanças...mas tudo bem.... tá ficando linda.
E aí vem a brincadeirinha de resgatar os pontos do cartão de crédito: pela pontuação, você escolhe o que quer ganhar: máquina de água á jato, claro...quem não pediria isso, no meio de eletrodomésticos, relógios, eletroeletrônicos..?? E lá veio a máquina de água a jato, pelo correio.
Caixa fechada, não tem jeito: lembra sempre presente, dá aquela sensação gostosa de que esta ganhando algo bem legal...sentada no quintal verde, cheio de árvores e pássaros, com meus gatinhos á volta, o som do rio finalizando a cena bucólica e real, pois eu estava lá, sentada, montando a máquina nova. Parecia uma metralhadora que cospe água fresca com força enorme.
Teste um: liguei a máquina sem ligar a torneira. Correria. Desliga a máquina, para não queimar. Corre para o tanque. Liga a torneira e...
Teste dois: beleza...jato forte, limpando o limo que deixou o chão, em volta da casinha de caboclo, preto e feio... era mais do que hora limpar tudo aquilo, e a chegada da máquina veio mesmo á calhar.
Teste três: madeiras amontoadas durante muito tempo sem mexer, aqui na roça, não é prudente, e na "lavança" toda, vejo no meio de algumas vigas, uma casca transparente na forma da cobra que a soltou ali. Meu coração saltou dos 80 para 180 batimentos por minuto em poucos segundos. A adrenalina já deixou me deixou alerta. Me sentia a tenente Ripley, andando na nave Nostromo, procurando a fera bestial que largara aquela casca no chão.
Lá estava ela...uma jararaca enrolada e nervosa, no meio da madeira, mostrando suas intenções de atacar caso eu chegasse mais perto..mas ela não sabia que aquela metralhadora em minhas mãos seria a arma certa para dar fim na besta... que se esconde no meio daquela madeira toda, forçando a buscar, uma a uma, madeirinha por madeirinha, pela cobra Jararaca.
Confesso que, ao ver o bobo do Bourbon chegando para ver o que acontecia, me deu arrepios. Meu gatinho é muito bobo, muito panaca, mal consegue matar uma borboleta que se debate no chão. Não sei o que eu fiz... castração não é lobotomia... mas ele é assim mesmo. Enorme e, tenho certeza, um nobre representante da família dos Garfields. E lá estava a cobra e meu gatinho Buba (apelido de Bourbon)..eu tinha que fazer alguma coisa...mudei a ponta, e o jato mudou para um leque lindo de água fria, suave mas ruim o bastante para mandar o gato boboca embora.
Agora éramos besta e eu, com meu lança-água á jato, com o bico de novo no tiro certo do jato forte..de madeira em madeira, fomos atrás da pobre da cobra... que no final das contas, aproveitou-se do ambiente e tratou de refugiar-se no meio do mato.
Lição aprendida... tudo limpo.
Nada acumulado.
Tudo fluindo.
É assim que tem que ser...
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