terça-feira, 26 de novembro de 2013
Desejo a você em 2014 ...
Dois mil e treze está acabando.
Para mim foi um ano bom.
Voltei a tomar meus remédios. Todos eles. rs
Achei e perdi muitas coisas.
Seres queridos que se foram.
Fiz grandes descobertas aqui, no meio da mata.
No meio de mim mesma.
Trabalhei este ano meu orgulho e sinto que ano que vem retomo a batalha.
Descobri as aves da roça, seus sons e cores. Deslumbrei-me.
Fotografei muito.
Nadei. Amei. Fui amada. Briguei.
Convivi com pessoas queridas.
Descobri o medo da loucura, da viagem sem volta.
Vi a transformação do amor em ação.
Vi uma menina linda. Um anjo.
E ainda tenho muito o que ver, andar e fazer neste final de 2013
Tudo isso, tudo... eu compartilhei com você(s)
E assim vou fazer em 2014
Obrigada por me ler, me aturar e confiar em mim à ponto de voltar...
Desejo a você em 2014 um ano cheio de boas vibrações
de luzes...
de amores...
de saúde e prosperidade..
de paz e tranquilidade...
com amigos e boa música
animais e verde, muito verde.
Love da roça
sábado, 23 de novembro de 2013
João e Maria da roça (23/11/2013 12:35)
Certo.
Tenho uma chaminé com um chapéu no topo. Grande coisa.
Lá nesse topo, uma andorinha fez seu ninho. Aí a coisa fica grande.
Primeiro foi o barulho de passarinho chorando dentro da lareira. Corri para ver e lá estavam eles: dois filhotinhos de andorinha, as peninhas começando as nascer. Que dó. Recolhi os dois, guardei numa caixinha e procurei no Google como alimentar estes bichinhos tão pequenos...
Resposta do oráculo: ovo cozinho, painço e água morna, podendo acrescentar fubá (pouco) ou farinha de rosca (pouco)
A do canto esquerdo eu chamei de Maria. Menor, mais calma, menos gulosa.
O do canto direito é o João. Maior, quer mandar na caixinha, muito guloso.. rs
Depois de alguns dias (4) João piou a noite toda, e depois de comer (muito) ele morreu. Foi um choque abrir a caixinha de papelão onde eu os guardo, perto da lâmpada sempre acessa para mantê-los aquecidos, e encontrá-lo de perninhas para o ar, bico aberto.
Que pena.
Agora estou só com a Maria.
Da ninhada toda, só sobrou ela.
Ontem, caíram os últimos quatro irmãos que ela tinha.
Foram devidamente mortos pela minha gata Tequila.
Putz...foi horrível ouvir os barulhos todos e chegar à tempo de ver os corpos mortos esparramados pelo chão. E estavam tão maiores do que a Maria. Ou minha papinha não é boa (Painço é alimento 100% ideal para pássaros... gema de ovo cheia de proteínas... snif!!) ou ela é doentinha...
Coisa estranha.
Me sinto fazendo uma coisa que não deveria: acho que e Maria foi expulsa do ninho pois os mais fortes acabam expulsando os menores e mais fracos.
Deveria estar mortinha também, não fosse minha interferência.
Mas matar não vai me fazer bem.
Já deixei passarinhos morrerem por não fazer nada e aí me senti muito mal.
Ou seja, uma encruzilhada da Natureza.
Eu vou seguindo. Ver o que vai dar.
26 de novembro: Maria morreu ontem.
Fim da novelinha de dor da passarinha. E minha também.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Transito infernal e a flor de goiabeira
Não tenho nenhum Apolo correndo atrás de mim...rs. Também não tenho um pai morando no Olimpo.
Não fui flechada pela flecha de chumbo do Cupido. (aliás, vamos combinar?? Danado este cupido que flechou com flecha de amor a Apolo e flecha de chumbo à Dafne... isso é querer ver o circo pegar fogo, sem dó nem piedade, com deuses e humanos... hahaha.
Mas quero virar árvore. Mais um tempinho enfiada aqui na montanha e descubro que já virei um pé de goiabeira, dando flor branquinha, cheia de cabelinhos lotados de abelhas...
Sair da roça, meu pai do céu..que dificuldade.
Desculpas: cães, gato, quem vai cuidar?? Verdade: não quero ver poluição, não quero dormir no claro, não quero mais pegar trânsito, tenho medo da violência citadina, quero a paz e o "silêncio" da roça.
"Silêncio" veio entre aspas por motivos óbvios (só para quem vive na roça): não tem silêncio na roça, gente. Tem sons de todos os tipos, em todos os lados que se vire. Se chegar bem perto do chão, vai ouvir os muitos barulhinhos de seres bem pequeninos. Todos agitados, trabalhando, gritando por insetos...
Ahhhh..digreção: dois passarinhos caíram pela chaminé da lareira. Estavam emaranhados no jornal sujo... gritavam loucamente. Tentei. Mas morreram na caixinha. Que difícil achar minhocas no meio da tarde, a noite já chegando. De verdade, me sinto tão culpada de não ter tido pique para cuidar deles. Tinham nome: João e Maria, claro. Estão mortos na caixinha improvisada. Que pena.
Bom...eu já virei árvore?? Ainda não??
Então estávamos aqui mesmo. :D
Não quero sair da roça, mas saio. Saio para visitar minha irmã, saio para ir ao SUS pegar meu remédio (aliás, outro post para este assunto, por favor)... saio pra ir em casamentos (outro post, rs) e saio para ir para o sul, visitar um "serzinho pequenino", de meio metro, mais ou menos, chamado netinha...hahaha
Poxa... tudo parado.... tudo cheio de caminhão, de carro, de gente..
Não quero sair da roça.
Gente..
Isso não é vida!!!
Vem pra roça.
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