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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Saudades de Elvis e Madonna

Sabe, eu não sou de ferro.
Aliás, ultimamente, tenho visto quão de carne e osso meu corpo é feito. Carne, vocês já sabem, se fica fora da geladeira, estraga. Depois dos 45, acho que saímos um pouco do "estado de geladeira" que o próprio corpo instala, e o relógio interno dispara, sacou??

Então, de vez em quando, eu choro. Choro de dó de mim.
Choro de raiva por não conseguir ser mais a adolescente que eu era.

De vez em quando, eu caio.

Mas acho que é assim com todo mundo. Aí, eu levanto. Sacudo a poeira.
Sigo.
Não me arrependo.

Neste estado de ânimo, as coisas ficam piores, né??
Saí alguns dias de casa...deixei meu sítio às moscas. Pelo menos, na minha humilde opinião, se eu não estou cuidando, do meu jeito, então o sítio está as moscas.

Meu cão Melão estava cheio de bernes, naquele pelo curto...
Coíca também estava com bernes, mas menos.
Meus gatinhos estavam magros.

E....
E...
as araras, gente, haviam se mudado.
Não havia mais Elvis e Madonna dormindo no forro do telhado.




Fui atrás do mistério, querendo saber o motivo pelo qual o casal havia partido.
E eu descobri.
Descobri pelas pistas deixadas pelos estranhos bichos que andam pelo forro da casa...uns pequenos cocôs na pia do banheiro. Ruídos finos como unhas andando pelo forro, em toda parte dele... Respostas de outros pequeninos animais, como numa conversa noturna, lá em cima da minha cama, separados apenas por uma fina camada de madeira.

RATOS.
Meu forro esta cheio de ratos...

E agora eu me vejo numa situação difícil. Se jogo veneno, os bichos morrem lá, deixando o cheiro da morte por toda parte.
Se o veneno cair, corro o risco de ter outros animais envenenados.

Mas vou ter que resolver isso.

Pena que os alados verdes e barulhentos se foram.
Que pena.

Saudades de Elvis e Madonna

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Arda e suas maravilhas

  1. Argonath
De longe, para mim, a maior das maravilhas.


O Portão dos Reis (Isildur e Anárion, os dois filhos de Elendil), situava-se nas duas margens do rio Anduin, que depois de sua passagem se alargava, formando o rio Nem Hithoel e foi construída no reinado de Romendacil II, por volta de 1248 da Terceira Era,


As Argonath olhavam para o norte com expressão sombria, marcando a fronteira norte de Gondor, como que avisando que não era permitida a passagem para sul sem autorização, com os braços esquerdos erguidos e palmas estendidas, um machado na mão direita, encostado ao peito, elmo e coroa na cabeça imponente.



2. As Torres Brancas:



Na localização do mapa, as Torres Brancas ficam distantes do mar, como diz o mapa, pois se situam nas Colinas das Torres, a oeste do Condado, perto dos Portos Cinzentos.

Gil-Galad, depois da fundação do Reino de Arnor, mandou os Elfos de Lindon construírem as torres em homenagem a Elendil.
Na mais alta, Elostirion, Elendil guardou uma das sete palantiri, trazida de Númenor.

A imagem que mais chega perto:



3. Os Portos Cinzentos

Mithlond, como era chamada pelos Elfos, era uma cidade portuária, fundada  pelos Elfos no primeiro ano da Segunda Era (depois de Beleriand submergir na Guerra da Ira), se tornando o principal porto dos elfos na costa noroeste da Terra Média, no Golfo de Lune.
O acesso por terra se dava pela Grande Estrada Leste, desde Valfenda até Eriador


Círdan, o Construtor de navios, era o Senhor dos Portos.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Algumas das maravilhas da Terra


Estas são algumas das maravilhas do Planeta Terra, que não foram feitas por terráqueos... é o que dizem por aí..

Peguei o filme num site!!




E quer saber de uma coisa?? Eu CONCORDO em alguns dos casos..a pedra da Gávea vai me perdoar, mas et's?? Na pedra da Gávea?? Fazendo o quê, meudeus?? rsrsrs

as sete "antigas" são estas:

pirâmides
jardins suspensos da Babilônia
Templo de Zeus em Olímpia
Templo de Ártemis em Éfeso
Mausoléu de Halicarnasso
colosso de Rodes
o farol de alexandria


:D

as novas são



As Muralhas da China
Pirâmide de Chichen Iztá, México
Ruínas de Petra, na Jordânia
Taj Mahal, Índia
O Cristo Redentor, Brasil
Coliseu, Roma
Machu Picchú, Peru.



A roça e as coisas ....

Fui pro sul no final de janeiro.
Sair da roça é difícil, porque eu já me acostumei com tudo aquilo.
Sair da roça é bom..abre a cabeça, se vê novas pessoas, se vê as antigas, não fica com a chateação de amigos dizendo que eu deveria sair mais, sair da toca.
Aí eu fui.
Fui animada, para não dar pano para a manga:sem o humor correto, não tem como dar certo.
Viajei.
Vi outras matas, outras casas.
Mas, quando eu voltei, foi como se um vórtex tivesse aberto suas portas misteriosas, e eu tivesse caído no paraíso, por descuido, nalguma esquina dos caminhos andados.
Não é apego. É não ser cega.
Não é chatice. É não ser burra.
Não é falta de amor aos outros. É me amar e respeitar.

Voltar para a mata, os pássaros já conhecidos...gente...cheguei, fui tomar banho pois estava super cansada e suada de dirigir tantas horas...no banho, pela janela, vi o tucano pousar na árvore da frente da casa, e olhar para mim com o bico amarelo e laranja meio de lado, rosto meio torcido para ver melhor aquele bicho estranho com aquela água toda caindo por cima..ficou alí um tempo, enquanto eu não me mexia para não afastar.

Voou embora e me deixou estasiada, ali com a água quentinha, que veio da mina, caindo reparadora nas minhas costas.
De noite, o silêncio, que nunca é e nunca será absoluto. Na mata, tem muito som. Muita coisa acontecendo num metro quadrado. É que alguns sons não se ouvem sem os olhos, como o arrastar das folhas nas costas de valentes formigas, ou o bater suave de aves noturnas. O som do rio sobe forte, marcante, parecendo mar verde na roça.

Sem luz da cidade, a noite é breu, o céu é carnaval de alegorias brilhantes e cheias de estórias para contar. Interessante como os homens da cidade estão sempre puxando uma tomada, para colocar uma luz, estão sempre pedindo luz para ver melhor, para que a noite seja tão luminosa quanto o dia, por causa dos mais variados motivos, o maior deles a segurança, o medo de andar nas ruas, de noite, e ser surpreendida por um bandido, coisa comum nas cidades grandes.
Perdeu-se a alegria natural da noite chegar, e do escuro mostrar ao corpo que já é hora de recolher-se, deitar-se numa cama e dormir, deixando ao corpo a tarefa de se recuperar do dia, e soltar alguns hormônios noturnos para que o dia seguinte seja bom.
Dormir não é mais o momento sagrado de descanso, mas o momento obrigatório que se tem entre dois dias. Dorme-se tarde, acorda-se cedo, e ao dormir, é tudo claro. Tem luzes por toda parte na cidade...luzes vendendo, luzes comprando, luzes mandando parar ou seguir, luzes que apitam e giram, luzes e mais luzes...

Na roça, a noite vem inteira, carregada de seus mais puros e naturais significados.... não há interferência do mundo moderno, nos dando alerta por causa de bandidos...nosso alerta é tomar cuidado com os seres noturnos da mata, para não assustar, para não pisar por engano, para não ser pego de surpresa por lobos...mas é outro tipo de medo.

Estamos perdendo tudo por causa das coisas que acumulamos..
Estamos perdendo a naturalidade da vida porque queremos acumular celulares, móveis, televisores, ares condicionados, carros, camisas e tênis, relógios...na roça não tem hambúrguer de marca, nem nada destas coisas...

Lembrei do Arnaldo Antunes, em COISAS:

"As coisas tem peso, massa, volume, tamanho, tempo, forma, cor, posição, textura, duração, densidade, cheiro, valor, consistência, profundidade, contorno, temperatura, função, aparência, preço, destino, idade, sentido. As Coisas não tem paz".